Pontes sobre o futuro do Sporting
O caminho de Varandas e Pontes...
Incerteza é talvez a palavra que retrata o momento actual do Sporting Clube de Portugal, onde o futuro é uma incógnita, por muita boa vontade que tenha Frederico Varandas.
Leonel Pontes é ou não é o treinador? É este processo que tem de ser esclarecido em nome da estabilidade e do projecto que se quer implementar no clube, que passa por voltar apostar nos produtos da formação. Fazer chegar à equipa principal jovens da formação é cada vez mais a realidade dos clubes portugueses, onde financeiramente é aqui que se vai buscar receita futura.
Em Alvalade vive-se em estado de sítio, adeptos divididos, pouca tranquilidade e dificilmente se consegue trabalhar com qualidade, onde não reina a paz.
Tem um trabalho árduo, difícil pela frente o Presidente leonino, pelo meio a guerra com as claques não ajudam nada e toda a gente sabe o peso que as claques têm nos clubes, principalmente no Sporting. Terá de ser aqui que se tem de trabalhar, ou estão com o clube ou estão contra o clube e quem está contra, adeus que se faz tarde.
Voltando ao tema principal deste artigo, é verdade que Leonel Pontes precisa de tempo para meter a equipa a jogar à sua maneira e à sua imagem, porque competência, seriedade existe na sua pessoa, só precisa que não lhe cortem as asas para poder voar.
É certo e sabido que nem todos os dias, nem todos os anos, aparecem jogadores como Figo, Ronaldo, Quaresma, Hugo Viana, João Mário, Adrien, Rui Patrício, Gelson Martins e William Carvalho entre outros... Jogadores que são exemplos da formação que chegaram à equipa principal, independentemente da forma como cada um saiu. O futuro é menos cativante, mas vem aí um Joelson Fernandes, um Tomás Silva, João Oliveira, Eduardo Quaresma, Luís Maximiano, Nuno Mendes e Pedro Mendes, quem melhor tem o Sporting para apostar e ir lançando estes jovens na equipa principal sem ser Leonel Pontes.
Pontes sobre o futuro...
É este o caminho, é este o objectivo, estão criadas as bases, agora é necessário estabilidade, vontade e crença, não se pode é ceder perante empresários e deixar que potenciais jogadores da formação cheguem ao último ano de contrato sem valorização, pois, eles recusam-se a renovar e partem para outras paragens como os casos Tiago Djaló ou Félix Correia, que não sabemos se vão ter sucesso, mas pelo menos foram ganhar mais dinheiro.
Paz, tranquilidade e competência, tudo se resume a isto Sporting.
Boa sorte.
Texto por Filipe Simões