A ferro e fogo...
Tensão aquece Assembleia Geral do Sporting...
Mais do mesmo...
A paz, a tranquilidade que o Sporting precisa cada vez está mais longe, aliás, começa a parecer que são os próprios sportinguistas que não querem pacificar o clube.
Após mais uma AG quente, quentinha, a ferver, ficou mais provado que o clâ de Bruno Carvalho são os adeptos das claques e o sócios de Lisboa e da sua periferia, daí sempre que havia AG´S no mandato de Bruno Carvalho, os resultados eram sempre a rondar os 75% e os 90%, num universo entre os 1000 e os 1500 sócios.
Essa tese é reforçada com o comparativo com a AG de destituição, com as eleições e mesmo com a AG para a expulsão de Bruno de Carvalho de sócio. Se formos à data de 23 Junho de 2017, foram perto de 16000 mil sócios que votaram na destituição do ex presidente do Sporting, mais concretamente, 71% a favor e 29% contra a destituição. A 8 Setembro 2018, nas eleições do clube, foram 8000 sócios a escolher o novo presidente do Sporting Clube Portugal e mais recentemente a 29 Julho 2019, foram perto de 4000, os associados que votaram na expulsão de sócio de Bruno Carvalho.
Sobre esta AG, lá estavam os chamados Leais sentados estrategicamente para sempre que possível lançar a confusão, gritos de demissão e ditador para Frederico Varandas. Claro que se votassem pelo menos metade daqueles que votaram na destituição, estes elementos eram abafados e tudo corria normalmente.
Normal, é tudo aquilo que não é actualmente a vida do Sporting, divisão entre sócios, ás vezes a roçar a violência e a ofensa gratuita, contestação que nem a anunciada reestruturação financeira acalmou o ânimos, que o diga José Sousa Cintra que sentiu bem a fúria dos Leais a Bruno Carvalho.
Tenho clara convicção, que mesmo que os resultados da equipa de futebol melhorem e o Sporting entre nos trilhos das vitórias, que esta contestação não acabará e só mesmo um Sporting Campeão poderá acabar com esta vergonha diária na vida dos verde e branco.
O relatório de contas foi aprovado, à justa, mas passou, mas mesmo assim apareceu outro fantasma, outro sócio, outrora inimigo de Bruno Carvalho, hoje, pelos vistos, inimigo de Frederico Varandas... José Pedro Rodrigues em entrevista na TVI24 e numa carta enviada à CMVM, questionou a veracidade dos factos desta reestruturação financeira, afirmando mesmo que tinha provas de fontes dentro desses bancos que nada do anunciado pela direcção do clube aconteceu. Mais um incendiário ou apenas um sócio preocupado, a verdade, é que a paz e tranquilidade estão longe de chegar ao reino do leão e a Instituição Sporting Clube de Portugal, centenária, vive dias de amargura, dias tristes, por culpa dos associados que em vez de se unirem, atacam-se uns aos outros e quem se ri ao longe são os seus rivais que nem precisam de atacar o Sporting... Os sportinguistas encarregam-se disso.
Filipe Simões