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As minhas escolhas - UEFA EURO 2016

EURO 2016 - Grupo C

As minhas escolhas - UEFA EURO 2016

Alemanha

Campeã Mundial em título é sempre favorito em todas as provas que disputa. Tem à disposição uma quantidade infindável de jogadores de top mundial em todas as posições do terreno. Estou curioso por perceber menor influência de Guardiola desta vez na equipa germânica. Desta vez apenas Muller e com sorte Goetze podem trazer esse estímulo à equipa (Neuer e Boateng também devem jogar mas com uma influência muito menor na capacidade ofensiva). Este ano Kroos e Schweinsteiger mudaram de equipa e Lahm está fora por lesão.

Onze inicial

Com um meio campo e ataque deste género (se o Bastian não estiver em condições, talvez Khedira ou Kroos) dificilmente alguém termina o jogo sem sofrer golos... Hummels é o primeiro atacante da equipa com uma qualidade de passe (curto ou longo) ímpar e com uma capacidade para descobrir linhas de passe interiores ao alcance de muito poucos.

Na imagem aparece Draxler que podia fazer golo mas decidiu passar para um colega em melhores condições. O jogo da alemanha da Ozil, Weigl, Draxler, Goetze ou Muller é muito isto. Combinações, passes, desmarcações e criação de espaços. E a equipa sempre primeiro. As individualidades aparecem na mesma mas sobretudo pelo que o colectivo constrói. O futebol moderno está muito bem representado por esta selecção.

 

Ucrânia

Não me parece que possa ambicionar mais do que o segundo lugar. Mesmo em terceiro, num grupo destes, pode ser dos melhores terceiros e passar aos oitavos de final, que será já uma belíssima fase final. Yarmolenko (estranhamente ainda no D. Kiev) e Konoplyanka podem catapultar a equipa para um nível superior, mas estão normalmente sozinhos nesta luta. É nos corredores laterais que esta equipa pode desequilibrar todos os jogos...

 

Polónia

Num nível colectivo semelhante à Ucrânia, a Polónia ambiciona passar à fase seguinte (só oito equipas não passam...). Szczesny, Piszczek, Kuba, Krychowiak, Milik e claro Lewandowski, têm dimensão internacional e podem conseguir formar uma equipa forte, mas nenhum deles pode estar abaixo dos 100%, caso contrário fica mais difícil.

Piszczek é um lateral fantástico e pode criar com Kuba um corredor direito de grande qualidade (foi assim no Dortmund de Klopp). Krychowiak foi fundamental na boa época do Sevilha e pode trazer a consistência e qualidade de passe que a equipa precisa no meio campo, para solicitar os dois avançados que, caso consigam trabalhar em conjunto, podem ser uma dor de cabeça para qualquer equipa.

 

Irlanda do Norte

À partida será o patinho feio do grupo e o último lugar parece-lhe destinado, até pela falta de experiência nestas andanças. Mcnair, central (ou médio defensivo) do Manchester United ou Johny Evans (ex-United) são os únicos nomes que podem dizer alguma coisa aos adeptos mais atentos, numa equipa que está nesta fase sobretudo pelo crer e pela forma aguerrida de defender mas que, ainda assim, foi primeira no grupo de apuramento à frente da Roménia e da Hungria.


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