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As minhas escolhas - UEFA EURO 2016

EURO 2016 - Grupo E

As minhas escolhas - UEFA EURO 2016

Bélgica

Um plantel tremendo em qualidade e em quantidade como há poucos no mundo. Uma geração de ouro que tarda em apresentar resultados numa fase final. Grandes expectativas uma vez mais e cada vez mais difícil justificar fracassos com a juventude da equipa. A experiência que estes jogadores já adquiriram ao nível dos clubes é brutal e a responsabilidade é cada vez maior. Mesmo num grupo com a toda poderosa Itália é claramente favorita ao primeiro lugar. Mesmo sem o seu capitão Kompany.

Durante o mundial parecem sempre faltar profundidade aos laterais para desequilibrar em jogos contra equipas mas defensivas. Wilmots parece tentar resolver o problema com Denayer no corredor direito (tem 20 anos) mas do lado esquerdo o problema deve continuar. Com Lombaerts lesionado, Vermaelen (central do Barcelona) deve ocupar a posição, mas duvido que consiga estar à altura, sobretudo ofensivamente.

Fellaini será certamente um suplente de luxo, assim como Dembélé, Mertens, Origi ou Benteke. Muita qualidade no campo e fora dele. Carrasco pode dar a velocidade e irreverência que parece faltar quando Hazard ou De Bruyne não estão no melhor nível.

Esta tem que ser a competição de afirmação para Lukaku, com 23 anos, está na altura de se assumir como o goleador de topo que promete desde os 18 anos.

 

Itália

Numa competição onde os melhores terceiros são qualificados é obrigatório passar à próxima fase. A Itália perdeu o seu último grande patrão - Pirlo - e isso vai com certeza notar-se. Falta o talento e a qualidade individual de outros tempos mas continua a ter uma equipa forte, preparada para jogar grande parte do tempo sem bola, aproveitando as costas da linha defensiva adversária.

 

Falta Verrati, falta Marchisio (ambos lesionados), mas sobretudo falta criatividade e talento no meio campo e no ataque. Vamos ver o que nos reserva o cinismo de Conte. Apesar do 11 que eu preconizo, é praticamente certo que jogará com três centrais e dois laterais ofensivos. Em vez dos extremos, dois homens na frente.

Em termos defensivos a equipa será sempre muito solidária e disponível (há quem confunda isto com rigor táctico) o que permite defender sempre com muitos atrás da linha da bola. A Itália (bem como as equipas italianas) defende mal, mas defende sempre com muitos, o que disfarça os erros constantes. Depois paga o preço no ataque, onde já falta a qualidade, e falta também a quantidade.

 

Suécia, 

Ibrahimovic e, de há uns meses para cá, Lindelof. A equipa Sueca resume-se a isto...

Lutar pela qualificação é possível, mas com Bélgica e Itália não vai ser fácil. Última oportunidade para Ibra mostrar que sozinho consegue levar uma equipa às costas. Ainda por cima desta vez ainda não tem contrato...

 

Rep. Irlanda

Um grupo de jogadores com experiência de premier league (competiviva mas tacticamente primitiva) não deve conseguir lutar por mais do que o terceiro lugar do grupo. Os adeptos são conhecidos pela fair play e por apoiar a equipa mesmo quando esta está a perder. Acaba por ser compreensível uma vez que em fases finais normalmente perde.

Shay Given, Keane e McGeady já são batidos nestas andanças mas não devem vir com grandes ambições. Keane já tem 35 anos e joga numa liga pouco competitiva. Givem tem 40 anos e já não deve ser titular na baliza. McGeady tem uma problema grave com lesões que o têm impedido de fazer uma carreira de outro nível. Muito difícil...

 

 

 


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