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Amigáveis Internacionais

Onze contra onze e no fim vence a Alemanha?

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Este Europeu promete ser bastante disputado. Basta olhar para o leque de opções que o selecionador francês tem em mãos para se perceber que esta geração gaulesa é das mais temíveis de sempre. Por outro lado, vimos ainda este sábado que isto nada significa se esse talento não conseguir demonstrar aquilo que vale dentro das quatro linhas. Frente a uma Alemanha com nomes bem menos sonantes, a derrota por claros 2-0 foi uma meia surpresa. A verdade é que os bávaros são sempre um candidato a ganhar qualquer competição em que participem. A juventude e irreverência de Musiala e de Wirtz, aliada à experiência e rigor de Gündoğan e Kroos, e ainda Kimmich (a lateral ou a 6), formam um meio-campo que muito dificilmente perderá o controlo de um jogo. E é aí que está a força desta Selecção. Ao conseguirem transmitir a ideia ao adversário de que têm sempre a situação controlada, entram “a ganhar”.

E desta vez até entraram mesmo, já que aos oito segundos de jogo já o guarda-redes francês estava a ir buscar a bola ao fundo das suas redes, depois de um pontapé de saída muito bem trabalho que culminou no “tiro” de Wirtz (quase indefensável – pelo menos por Samba). Nada que belisque a qualidade da equipa francesa, no entanto, a falta de um guarda-redes de topo poderá ser a grande, e talvez única, debilidade desta selecção.

Noutro jogo tivemos Inglaterra contra Brasil. Em pleno estádio de Wembley, foi um menino de dezassete anos que resolveu o jogo. Endrick – que estará para o ano no Real Madrid ao lado de Vinicius Jr, Rodrigo, Bellingham e (quase de certeza) Mbappé. Este plantel de 2024-2025 do Real Madrid irá merecer o seu devido destaque, já que corre o risco de trazer de volta a assustadora era dos Galácticos.

Nesta renovada selecção brasileira, o talento e irreverência brasileira tem agora a companhia do rigor da Premier League. O Brasil apresentou neste jogo três jogadores que formam um meio-campo bastante respeitável. Lucas Paquetá, Bruno Guimarães e João Gomes são três nomes que ainda não jogam nos “grandes” de Inglaterra e, talvez por isso, tenham ainda maior rotação. Todos sabemos que a luta a meio da tabela inglesa é bem feroz e um jogo em dezembro, debaixo de chuva, e frio intenso é uma prova bem dura para qualquer um. No entanto, todos eles têm provado que estão em condições de serem contratados por qualquer um dos grandes já este verão.

Do lado da Inglaterra, temos nomes como Bellingham, Foden, Stones, Gordon, Walker, Rice, Rashford, impossível referir todos, mas esta selecção é uma daquelas que poderá surpreender alguns adeptos mais desatentos. Para já, não conseguiram levar de vencida a equipa brasileira, mas será esta a grande surpresa do Euro?

As nossas apostas para o vencedor deste torneio recaem em primeiro lugar em França, depois num trio composto por Alemanha, Portugal e Inglaterra. Veremos.

Oiçam aqui o 5º Episódio da Tribo do Futebol:

 

Gustavo Andrade


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