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Portugal x Turquia

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Portugal x Turquia

Brincadeiras à parte, Portugal é uma equipa muito superior à equipa Turca. A diferença foi visível desde cedo, num jogo em que Portugal enfrentou um adversário que tentou disputar, e bem, o jogo de igual para igual. Acontece que equipas iguais ou parecidas a este Portugal há muito poucas no mundo. Não exageramos quando dizemos que este plantel é dos melhores de sempre da equipa das Quinas. Se isso quer dizer que vamos vencer o Europeu? Não. Se isso quer dizer que a nossa equipa é uma das mais fortes e que se se mantiver unida e a jogar com a intensidade certa estaremos entre os principais favoritos? Sim, sem dúvida. De um lado ao outro do campo, Portugal preenche o rectângulo de jogo com talento de sobra. Do banco de suplentes saem craques que teriam lugar em grande parte das selecções presentes na prova, outros nem de lá saem, embora joguem em colossos europeus.

 

Vimos um dos golos mais caricatos da prova, e talvez até da história dos Europeus. Depois de uma descoordenação entre Cancelo e Ronaldo, a bola acaba nos pés do central turco que faz um atrasado “proibido” na direcção da baliza, que estava vazia já que o guarda redes estava a “dar” a linha de passe correctamente fora do enquadramento da linha de golo - exactamente para prevenir atrasos descuidados ou recepções mal feitas que terminem em golo. É uma das regras básicas que não foi assimilada pela equipa turca e que, felizmente, deu origem a mais um autogolo de um adversário de Portugal. Como se diz por aí – “elas contam é lá dentro” e, em bom rigor, pouco importa como chegam ao fundo das redes, desde que lá cheguem.

O nosso jovem Cristiano ainda teve tempo de dar de mão beijada um golo a Bruno Fernandes – uma imagem que vale muito mais do que se imagina. Mostra-nos que mesmo o ego enorme de Ronaldo está abaixo do bem comum da equipa e isso é revelador de um carácter que não temos linhas suficientes para descrever. Uma pequena curiosidade - as botas com que Cristiano jogou na segunda parte eram de Bruno Fernandes, tendo até o nome “Matilde” (filha de Bruno Fernandes) escrito nas mesmas. 

"Pequenos" sinais que demonstram a coesão da equipa, coesão esta que vale ouro neste tipo de competição. Um grupo de grandes talentos não basta, mas um grupo de grandes talentos que está unido em torno de um bem comum pode ser um dos segredos para o sucesso desta selecção!

Oiçam a nossa opinião no 17º episódio da Tribo do Futebol:


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