Cartão vermelho: punição que estraga o jogo
Um castigo que desequilibra o espetáculo: alternativas
Um cartão vermelho não devia obrigar uma equipa a jogar com 10 — arruína o jogo para todos.
O futebol nunca questiona se a punição associada a um cartão vermelho faz realmente sentido do ponto de vista do espetáculo.
Quando um jogador é expulso, todo o jogo colapsa num desequilíbrio: uma equipa fecha-se atrás para sobreviver, a outra passa a dominar por defeito, e o público acaba por ver um jogo pobre, previsível e de baixa qualidade. Um único incidente (por exemplo, aos 20 minutos) pode destruir 70 minutos de futebol.
Porque deve o espetáculo sofrer por causa de um erro de um jogador?
Se o objetivo do cartão vermelho é punir o indivíduo, então puna-se o indivíduo — não a equipa, não o jogo, não os adeptos. A solução é simples: o jogador expulso sai, e a equipa substitui-o imediatamente por um suplente.
O jogador culpado continua a enfrentar suspensão, multas e sanções disciplinares — tudo o que for adequado. Mas o jogo mantém-se 11 contra 11, competitivo, interessante e justo para os milhares que pagaram para estar lá.
Outros desportos já perceberam isto: remove-se o infrator, mas não se estraga o jogo.
O futebol moderno devia concentrar-se em proteger o que realmente importa:
um jogo equilibrado e um melhor espetáculo para os adeptos.
Artigo de opinião por:

Diogo Sousa
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