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O eclipse no Dragão

Gigante adormecido

O eclipse no Dragão

O que se passa com o Futebol Clube do Porto?

 

 A mística do Porto que foi a sua maior característica nos últimos 25 a 30 anos está adormecida, para não dizer desaparecida. O plantel dos últimos anos parece que nunca foi constituído por jogadores à Porto, mas julgava-se que esta época tal facto isso iria mudar, mas pelos últimos resultados nada mudou.

 Nuno Espírito Santo, treinador azul e branco bem tenta nas suas conferências de imprensa, demonstrar que o seu Porto tem jogadores à Porto, têm a tal mística, mas as coisas não têm corrido lá muito bem.

 A verdade é que nem o Porto é o que já foi, nem Pinto da Costa é o que já foi, nem Nuno Espírito Santo é o que quer fazer querer passar, um treinador à Porto, mas sim, foi um jogador à Porto. O clube vive uma fase de remodelação, saíram jogadores, entraram outros, saíram dirigentes entraram outros, mas algo não vai bem no reino do dragão.

 As novas gerações que viram o Porto ganhar tudo, quer a nível interno, quer a nível internacional, vivem uma altura de agonia, e a prova disso é também o eclipse de jogadores como Herrera e Brahimi, outrora jogadores titulares indiscutíveis e que agora pouco parecem contar para o treinador. É verdade que os jogadores estiveram no mercado de transferências, mas nenhum tubarão pagou o que o Porto pedia, é provável que continuem no mercado de inverno, mas sem jogar pouco se estão a valorizar e assim, não há negócio que resista.

 Entretanto, a coqueluche André Silva apagou-se, e com isso as vitórias foram-se, alternativa não há, Depoitre não é de longe nem de perto alternativa ao jogador internacional português e Nuno Espírito Santo vai disfarçando essa lacuna com Diogo Jota, ma longe de ser um ponta de lança.

 Ou os dragões arrepiam caminho, ou esta época vai ser igual às últimas três, e títulos nem vê-los, e isso é algo impensável para os adeptos portistas, que estão mais que habituados a ganhar tudo.

 

Filipe Simões


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